terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O OLHAR MULTIFOCAL DE ADRIANO ESTURILHO

(foto de Andressa Cor)

A VISITA MAIS QUE BEM VINDA.

Carnaval. Da janela do meu apartamento vejo uma quantidade de turistas maior que a habitual. Adiei minha viagem para concluir um trabalho que precisava ser entregue.
Na tarde da segunda-feira, recebi um amigo mais que querido para um café acompanhado de um delicioso bate-papo que resultaria neste texto que agora você lê.
Convidei-o, primeiro porque é sempre um prazer, afetivo e intelectual, estar ao lado de Adriano Esturilho. Conversamos horas. Sua visita fez valer a pena o cancelamento da minha tão esperada viagem. Adorei! Em segundo lugar, é sempre bom escrever sobre quem tem o que dizer. Entre tantos projetos já realizados e outros a se realizarem, tenho que optar por falar apenas de alguns, porque falar sobre os projetos do Esturilho é também falar sobre todas as linguagens artísticas que podem e devem se relacionar na contemporaneidade ou na “pós-modernidade”, como definiu o entrevistado ao avisar que isentava este termo de todo conteúdo preconceituoso e histórico que ele carrega.
Viva então a pós-modernidade!
Viva o trânsito necessário entre as linguagens artísticas e suas fronteiras!
Viva!


(amorfo - espetáculo de 2006)

(samuel - espetáculo de 2007)



UM OLHAR PLURAL SOBRE A CRIAÇÃO ARTÍSTICA

Adriano Esturilho lança seu olhar sobre um lugar onde as linguagens se tocam. É uma pessoa de teatro que rompe as fronteiras com as demais artes, que caminha livremente por elas e relaciona-as em duplas ou em muitas. Para realizar seus projetos, além de pesquisar sobre cada área, também estabelece parcerias com artistas que a representam e que também estão interessados nesse caminho de mão dupla. Seu mais novo projeto, [cancha 2],lançado com o selo da Editora Medusa, em parceria com o editor Ricardo Corona, promove o diálogo entre a literatura e o cinema. Antes disso, já juntou teatro com literatura, teatro com performance e já se prepara a sua mais nova empreitada, OCUPADO, um projeto que além de apresentar dois contos longos vai unir dois gêneros literários: quadrinhos e contos. O livro OCUPADO também será editado pela Medusa.
O momento atual favorece o lado escritor do artista, que já estudou letras e teatro, mas não encerra os outros estados criativos. Quando pensamos em Adriano Esturilho, pensamos também no produtor cultural, no diretor teatral, no agitador cultural e no cineasta. Aliás, quando falamos no cineasta Esturilho, falamos também nas várias funções que ele exerce: diretor, preparador de elenco e produtor. Ele integra a primeira turma de alunos do curso de cinema da Faculdade de Artes do Paraná – FAP – que colará grau no próximo ano e que há tempos vem prometendo marcar a história do cinema paranaense. Já falei sobre eles certa vez aqui no Blog.




PROCESSOS

Nos bastidores da faculdade de cinema, outras parcerias se firmaram e através delas foi formada a PROCESSO FILMES, uma ramificação da PROCESSO MUTIARTES. Como sócios dessa bem realizada parceria estão Bruno de Oliveira, Carolina Maia e Fábio Allon, outros profissionais extremamente competentes e talentosos que já tive o prazer de trabalhar algumas vezes.
A PROCESSO MULTIARTES, surgida em 1999, além do Esturilho, tem como integrantes Hermison Nogueira, Mário Carta, Judite Fioreze, Waldo Neón, Mariana Gomez e Andrew Knoll. De lá para cá, já produziu os espetáculos arrasTom, criÂnsia, mono, samuel e amorfo.
A PROCESSO FILMES, mesmo formada há um tempo relativamente curto, já tem projetos que se firmaram no cenário artístico devido ao seu excelente conteúdo. COLORADO ESPORTE CLUBE, por exemplo, curta metragem de Fábio Allon sobre o conto homônimo de Esturilho e que também integra o projeto [cancha 2], já foi selecionado em mais de 14 Festivais de cinema. O curta é lindo, tecnicamente super bem resolvido e, além do roteiro criativo, nos apresenta imagens resultantes do olhar poético e treinado do diretor-editor Fábio Allon.
Ainda neste ano de 2009, entre outros lançamentos, teremos, em parceria com a ALUMIAR FILMES, CINEMATOSO, um documentário de Bruno de Oliveira, longa metragem sobre o cineasta amador Cyro Matoso de Paranaguá/PR. Fiquei bastante curioso para ver esse material, que está em fase de edição, pois fala sobre esse artista amador, homem simples sem formação acadêmica nenhuma que, sem qualquer recursos técnicos e com pouquíssima informação, realiza filmes sobre lendas, causos e histórias da cidade. Além do documentário, a PROCESSO promoveu também a realização de mais um filme de Cyro Matoso, colocando a disposição dele todo o equipamento técnico da produtora. Nessa filmagem, os integrantes da equipe da PROCESSO também foram escalados, pelo diretor, como atores para contracenar com os moradores da cidade, pessoas que sempre participaram dos filmes de Matoso. Sorte do Cyro que foi encontrado pela PROCESSO, sorte da PROCESSO existir esse cineasta amador, no melhor uso do termo, e sorte nossa de poder conhecer essa história.
Aguardemos pelo lançamento.



(capa do Livro-dvd [cancha 2])


[CANCHA 2]

Na última quarta-feira, 18 de fevereiro, estive presente à noite de lançamento do livro-dvd [cancha 2] de Adriano Esturilho no Teatro da Caixa, em Curitiba.O lançamento teve o apoio cultural da Caixa Cultural e contou com a exibição dos 10 curtas que compõe o projeto, seguido de um bate-papo com Paulo Biscaia Filho, Ricardo Corona, Luís Felipe Leprevost, Bruno de Oliveira, Henrique Faria e Adriano Esturilho. Após a conversa, no hall do teatro, Adriano autografou os livros durante um simpático e delicioso coquetel oferecido pelos realizadores.
O livro-dvd [cancha 2] - cantigas para perverter juvenis, é a segunda publicação da trilogia inaugurada com Poesinhas – cantigas para perverter guris. Em [cancha 2] temos 25 contos de Esturilho mais 10 curtas-metragem, onde alguns filmes foram concebidos a partir dos contos e outros serviram como inspiração ou readaptação para outros contos. É um processo de mão dupla, que coloca em diálogo as duas linguagens artísticas propostas: cinema e literatura. Nem por isso as obras dependem umas das outras para existir; curtas e contos existem independentemente como obra individual.
Entre os cineastas parceiros e co-criadores do projeto, além do próprio Adriano, estão Fábio Allon, Henrique Faria, Bruno de Oliveira, Sérgio Velloso, Rodrigo Belato, Guilherme S. Bucco, Bia Dantas e Eduardo Baggio.
A linguagem literária apresenta contos que, apesar de serem construídos primeiramente por momentos de criação passional seguida da revisão racional, aparentam ser escritos através do fluxo do pensamento, ou seja, não são seguidas as regras de acentuação e pontuação formais. A isso são somados vícios característicos da linguagem internáutica e uma diagramação que reflete mais uma das referências do autor: a poesia concreta. Ao folhear o livro podemos encontrar, por exemplo, uma página dupla com fundo cinza onde, entre colchetes, está escrito apenas “tenho medo da primeira pessoa”.
Os contos descrevem a cidade de Curitiba através de situações vividas ou contadas por personagens-narradoras. Como pano de fundo para o desenvolvimento dos contos temos a sexualidade, a perversão e outros tabus, não menos suaves e instigantes para estimular a nossa leitura e valer a também rica literatura como “cantigas para perverter juvenis”.
Pimenta nos olhos passivos do leitor.
Quente e ardida!



(cena de COLORADO ESPORTE CLUBE - curta de Fábio Allon)


Para maiores informações e adquirir o livro-dvd, entre em contato pelo e-mail grupoprocesso@gmail.com

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

FESTIVAL DE CURITIBA - Começa o buxixo para o evento mais polêmico entre a classe teatral curitibana.


Os ingressos já estão a venda. Esse ano a bilheteria oficial foi instalada no Shopping Muller de Curitiba. Já existem filas.
Em cada roda ou encontro de artistas o assunto agora é o Festival de Curitiba. Entre indicações e apontamentos sempre existe as polêmicas e confusões. Todo ano tem. Mal começou a divulgação e todos os inscritos que encontrei estão muito incomodados. Por uma falha da organização, vários nomes de artistas foram publicados errados no jornalzinho do Festival. Alguns, tem seus nomes completos divulgados, totalmente desconhecidos do público que já se acostumaram com os seus nomes artísticos. Outros tiveram seus nomes publicados na função errada. Uma verdadeira loucura!
Entre achados e perdidos, o balanço do Festival sempre tem dois lados; um positivo e outro gerador de muita insatisfação para os profissionais que se apresentam. Por um lado, o Festival já é conhecido nacionalmente e faz de Curitiba a capital nacional do teatro no mês de março, pois são mais de 400 espetáculos em cartaz. Traz para a cidade um grande número de turistas, artistas, produtores e curiosos. Gera movimento. Muitos curitibanos, inclusive, só vão ao teatro na época do Festival. Por outro lado, devido ao grande número de espetáculos e pela ausência de qualquer apoio às produções, fazer com que o público opte em ver seu espetáculo ao invés de qualquer outro em cartaz, exige uma estratégia de marketing bastante eficiente.
Há também, durante o Festival, as revelações. São aqueles espetáculos que caem no gosto do público e que são divulgados de boca em boca pela cidade. Geralmente, esses valem a pena ver, porque vão ser comentados por muito tempo entre os artistas da cidade. Mas, há também aqueles bons espetáculos que não foram descobertos, que passaram desapercebidos pelo público que, na correria do entre e sai dos teatros, não conseguiu assisti-los.
Decidi escrever aqui no Blog sobre alguns espetáculos que assistirei na tentativa de fomentar a crítica teatral na cidade. Ainda não fiz minhas escolhas, mas espero encontrar entre a Mostra oficial e o Fringe, algumas opções que realmente valham a pena e que me estimulem na escrita. Também publicarei indicações dos atores, diretores e técnicos mais importantes da Cidade. Confiram em breve.
O Festival de Curitiba começa no dia 17 e vai até o dia 29 de março. Maiores informações pelo site http://www.festivaldecuritiba.com.br/
Existem opções para todos os gostos e preferências.
Se joguem! Talvez a gente se encontre.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Elogio à Narradora do Invisível

(foro divulgação)


Ela narra o invisível.
Clarice narra a alma desnudada através de palavras que ninguém melhor conseguiu descrevê-la.
Já li tudo. Estou relendo. Sei que ainda vou reler muitas vezes.
Em certa entrevista, Caio Fernando Abreu disse que se proibiu de ler Clarice, mas pegava-se lendo escondido dele mesmo. É vicio difícil de largar. Emoção que jorra até o pranto, lágrimas de água viva.
O teatro já se apropriou muitas vezes dos seus contos, romances e cartas. Eu mesmo, já bebi dessa fonte em algumas experiências, Olha para mim e me ama, em 2004, por exemplo. A obra de Clarice Lispector tem um profundo conteúdo dramático, pois traz personagens com alto teor psicológico, capaz de encantar qualquer platéia. O discurso quase sempre não é linear. Ela escrevia de forma bastante singular. Sua literatura já virou também filme. O curioso é que ainda não consegui ver A hora da estrela de Suzana Amaral. Falta grave.
Há, entre todos os escritos de Clarice, obras que nem ela entendia direito. O conto O ovo e a galinha sempre foi um mistério para si. Filosofia pura. Água viva, também é considerada uma obra hermética pelo conteúdo existencial descrito pela personagem narradora.
O teatro contemporâneo, por ser também reflexo do pensamento existencialista, é um constante veículo de divulgação dos escritos de Clarice Lispector. Já vi inúmeros espetáculos que partiram das suas obras. Alguns valeram muito á pena, outros valeram apenas como homenagem, como promessa, pois faltava muito para chegar ao nível da literatura clariceana. De qualquer forma, é sempre bom saber que atores, diretores e público se interessam cada vez mais por Clarice.
Sou fã incondicional. Já pensei em adotar o Lispector como sobrenome artístico em homenagem, tietagem pura. Outro dia, recebi uma postagem de comentário no Blog de outra fã que ousou o que eu já quis: adotar o sobrenome. Um fã tem sempre o desejo de querer trazer para si algo do seu ídolo. Um dia vou adesivar a imagem da Clarice numa parede inteira do meu apartamento. Depois convido a Dani para um café. Suspiraremos juntos.
Hoje resolvi escrever sobre ela porque acabei de concluir um trabalho e já estou iniciando outro. Como Clarice, para mim o período entre um trabalho e outro é como morte. O renascimento só acontece ao iniciar uma nova obra. Entre um e outro, descansei apenas um dia. Foi o suficiente para querer novamente viver.
Este texto vale também como elogio. Elogio à Clarice, à vida e ao invisível – espaço que existe entre a morte e o renascimento, entre o fim e o recomeço. Ao invisível que existe entre o que escrevo e o que você lê.
Só nós sabemos.

“Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na ânsia de acertar. Ao tentar corrigir um erro, eu cometia outro. Sou uma culpada inocente.” (Esboço para um possível retrato)


“Escrevo-te em desordem, bem sei. Mas é como vivo. Eu só trabalho com achados e perdidos.” (Água Viva)


“E a doçura é tanta que faz insuportável cócega na alma. Viver é mágico e inteiramente inexplicável. Eu compreendo melhor a morte.” (Um sopro de vida)

Para saber mais sobre Clarice Lispector: http://www.claricelispector.com.br/

domingo, 1 de fevereiro de 2009

PAULO BISCAIA: Diretor curitibano é o responsável pela Companhia que mais forma platéia na cena contemporânea em Curitiba.



(HITCHCOCK BLONDE - foto de Daniel Sorretino)

DE CINEASTA PARA DIRETOR TEATRAL
Paulo Biscaia, um importante diretor em Curitiba, se afastou do teatro por quatro anos. Esse “hiato” aconteceu no período correspondente entre o ano de 1999 e 2003, quando estreou MORGUE STORY. Durante esse tempo ele esteve estudando os recursos do áudio-visual. Sorte nossa, do público de teatro, que podemos assistir a um dos encenadores que melhor se relaciona com a projeção em vídeo da contemporaneidade. De 2004 para cá, Paulo Biscaia mescla, na dramaturgia e encenação dos seus espetáculos, diálogos bem executados entre projeções e atores, cria cenários e paisagens visuais e instaura pura poesia visual diante dos nossos olhos. Olhos que esperam para ver o que o Biscaia vai inovar na próxima montagem. Paulo faz isso melhor do que ninguém, principalmente por ser ele mesmo o técnico de montagem.
Ainda quando era adolescente, Paulo sonhava em ser diretor de cinema. Seu interesse era pela linguagem cinematográfica. Como o teatro era o caminho que mais se aproximava do cinema, naquela ocasião por motivos pessoais, foi cursar a antiga Faculdade de Teatro da PUC-Paraná, hoje FAP – Faculdade de Artes do Paraná, instituição onde ele é educador.
Fui seu aluno na disciplina Evolução do Teatro. Talvez o melhor conteúdo de suas aulas fossem as referências que ele nos trazia. Estudamos de José Celso Martinez Correia até Gerald Thomas, só para citar alguns dos brasileiros selecionados.
A linguagem em quadrinhos, uma de suas importantes fontes de inspiração, é uma paixão antiga. Desde a adolescência ele se interessa por eles. É sobre eles que, nesse ano de 2009, ele pesquisará a vida e principalmente a obra de Carlos Zéfiro, pseudônimo de Alcides Caminha, que é o criador das Revistinhas ou dos Catecismos, que tanto fizeram a cabeça e as fantasias sexuais dos adolescentes dos anos 50 e 60 e que hoje são famosos pela sua liberdade criativa, principalmente numa época de repressão moral dos instintos sexuais humanos. Tal pesquisa será financiada por uma bolsa de estudos da FUNARTE e resultará na construção de um texto dramático de sua autoria.
Já outras referências das linguagens artísticas, apresentadas por Paulo Biscaia, aparecem na sua vida segundo a necessidade dos seus espetáculos. O stencil de GRAPHIC, por exemplo, foi uma delas.
Paulo dirige há doze anos a companhia curitibana Vigor Mortis e hoje tem seu lugar garantido nos palcos brasileiros. É bacana saber que seus espetáculos são produzidos e montados em Curitiba. É bacana poder indicar seus espetáculos para os amigos que vem me visitar em Curitiba. Sempre existe assunto para se falar no jantar depois da sessão. Aliás, quando alguém que deseja cultivar o hábito pelo teatro e me consulta por onde começar, não tenham dúvida, é o trabalho que o Paulo realiza junto da Vigor Mortis que está na ponta da língua. Até hoje não errei.
Vida longa a sua criação!


(GRAPHIC - foto divulgação)



VIGOR MORTIS
Prestes a estrear o espetáculo HITCHCOCK BLONDE no Rio de janeiro, em turnê de duas semanas, o diretor lembra de qual era o objetivo principal da companhia ainda quando estava para estrear MORGUE STORY, ou seja, queria se dedicar à um teatro que realmente agradasse ao público. Com essa preocupação, Paulo acreditava que não adiantava simplesmente virar as costas para o desinteresse do público pelo teatro. Desde então passou a se dedicar por uma linguagem que realmente se comunicasse com o possível público que estava cansado de buscar nos espetáculos, além da qualidade técnica e artística, uma feliz oportunidade de entretenimento. Entre tantos, talvez esse seja o grande motivo que garanta a Vigor Mortis casa lotada nas sessões colocadas em cartaz na cidade de Curitiba. O público já está acostumado a comprar antecipadamente os ingressos para os espetáculos da Vigor, porque sabe que se deixar para a última hora, pode voltar para a casa sem conseguir entrar no teatro.
A companhia foi fundada em 1997 com o espetáculo PEEP, ATRAVÉS DOS OLHOS DE UM SERIAL KILLER, de lá para cá vieram DCVXVI – EIS O FILHO DA LUZ (em 1999) , MOBY DICK E AHAB NA TERRA DO SOL (2004), MORGUE STORY – SANGUE, BAIACU E QUADRINHOS (também em 2004), SNUFF GAMES (Outubro de 2004), GRAPHIC (2005), PINCÉIS E FACAS (2006), DIMENSÃO DESCONHECIDA (também em 2006 em parceria com o grupo Antropofocus), GAROTAS VAMPIRAS NUNCA BEBEM VINHO (2007), HITCHCOCK BLONDE (2008) e SANTA E DOMÊNICA (Também em 2008).
A turnê de HITCHCOCK BLONDE no Rio estréia dia 05 e vai até o dia 15 de Fevereiro no Teatro Nelson Rodrigues.




(MORGUE STORY - foto divulgação)

PROJETOS PARA 2009
Além da turnê no Rio, a Vigor Mortis prepara para 2009 outra turnê de HITCHCOCK BLONDE em Brasília para o mês de Abril e o lançamento oficial nos cinemas de MORGUE STORY – O FILME que irá integrar a programação oficial do Swansea Bay Film Festival, em Swansea, País de Gales, Reino Unido. O festival acontecerá entre 30 de maio e 06 de junho. Coisa de gente grande, entendem?
Dois novos espetáculos serão levados aos palcos: NERVO CRANIANO ZERO em Setembro e MANSON SUPERSTAR em dezembro, minha primeira parceria profissional com a Vigor onde estarei assinando o cenário e o figurino do espetáculo.
A notícia bomba para esse início de ano, divulgada em primeira mão pelo Blog Figurino e Cena, é o teste de elenco onde a Vigor estará selecionando uma atriz para participar da próxima montagem que tem estréia marcada para o dia 16 de Julho em Curitiba, portanto atrizes interessadas devem se informar sobre datas e condições do casting no site da companhia. Corram!
Uma outra novidade para 2009 é o lançamento de VIGOR MORTIS COMICS, onde os personagens dos principais espetáculos ganharão versão em quadrinhos com textos do Paulo Biscaia e ilustração dos mesmos desenhistas que fizeram a programação visual de MORGUE STORY e GRAPHIC: José Aguiar e DW.
Quando pergunto ao Paulo, se ele já pode adiantar algo dos novos trabalhos, ele me responde que costuma comparar os integrantes da Companhia com uma banda de rock e que, portanto, duas das “músicas” mais pedidas para os próximos trabalhos são as projeções, que não poderiam faltar, e muito sangue.
Aguardamos ansiosos.

Maiores informações sobre a Vigor Mortis e os novos projetos no site: http://www.vigormortis.com.br/