A história de Shakespeare está toda ali, atualizada enquanto dramaturgia e encenação. Não fica no meio caminho, atinge o objetivo. Vale a pena e é uma boa opção para quem quer ver um espetáculo de qualidade.
Originalmente a montagem é destinada ao público jovem, mas acredito que tem agradado todas as gerações. Não espere ver nada de inédito, o que é quase impossível no cenário artístico hoje, mas as referências e apropriações são muito bem absorvidas, elaboradas e aplicadas.
No elenco há algumas revelações como a jovem atriz Daphine Bozaski que ao lado do também jovem ator Pedro Inoue formam um belo e convincente casal para viver os protagonistas. Estão bem e apesar da pouca idade já revelam um futuro promissor nos palcos. São carismáticos, estão preparados e convencem. Pedrinho já brilhou outras vezes como no espetáculo O menino Maluquinho de Fátima Ortiz. Valem a pena.
Um show a parte no espetáculo é a luz de Waldo Leon que, ao meu ver, é atualmente o melhor iluminador da cena curitibana. Criativo, Waldo desenha o espaço e elabora efeitos simples que dão acabamento à encenação não menos criativa de Maurício e Nena. Aliás, falando de encenação, há tempos admiro também as soluções bem criativas de Maurício Vogue que sempre presenteia o público com belas imagens.
Na adaptação do texto vemos referências tanto da filmagem clássica de Franco Zefirelli quanto da versão contemporânea de Baz Luhrmann para o texto de Shakespeare, mas na ficha técnica vemos que o grupo também foi assessorado pela especialista em Shakespeare, professora doutora Margarida Rauen e também pelo consultor de dramaturgia Márcio Mattana.
No mais tudo se encaixa e faz emocionar nesse processo colaborativo formado por veteranos e novatos, diretores e atores.
O espetáculo fica em cartaz até 24 de maio. As sessões são sempre aos sábados e domingos as 19:00h.
Não deixem de ver.
Originalmente a montagem é destinada ao público jovem, mas acredito que tem agradado todas as gerações. Não espere ver nada de inédito, o que é quase impossível no cenário artístico hoje, mas as referências e apropriações são muito bem absorvidas, elaboradas e aplicadas.
No elenco há algumas revelações como a jovem atriz Daphine Bozaski que ao lado do também jovem ator Pedro Inoue formam um belo e convincente casal para viver os protagonistas. Estão bem e apesar da pouca idade já revelam um futuro promissor nos palcos. São carismáticos, estão preparados e convencem. Pedrinho já brilhou outras vezes como no espetáculo O menino Maluquinho de Fátima Ortiz. Valem a pena.
Um show a parte no espetáculo é a luz de Waldo Leon que, ao meu ver, é atualmente o melhor iluminador da cena curitibana. Criativo, Waldo desenha o espaço e elabora efeitos simples que dão acabamento à encenação não menos criativa de Maurício e Nena. Aliás, falando de encenação, há tempos admiro também as soluções bem criativas de Maurício Vogue que sempre presenteia o público com belas imagens.
Na adaptação do texto vemos referências tanto da filmagem clássica de Franco Zefirelli quanto da versão contemporânea de Baz Luhrmann para o texto de Shakespeare, mas na ficha técnica vemos que o grupo também foi assessorado pela especialista em Shakespeare, professora doutora Margarida Rauen e também pelo consultor de dramaturgia Márcio Mattana.
No mais tudo se encaixa e faz emocionar nesse processo colaborativo formado por veteranos e novatos, diretores e atores.
O espetáculo fica em cartaz até 24 de maio. As sessões são sempre aos sábados e domingos as 19:00h.
Não deixem de ver.
2 comentários:
adorei essa peça...parabens!!!
podiam fazer reapresentações
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