terça-feira, 28 de maio de 2013

A PROBLEMÁTICA DA CLASSE TEATRAL NA PROCURA DO SEU PÚBLICO


Abre Parênteses.
Quero e preciso dizer já neste início, que não sou a favor dos absolutismos e que defendo a beleza das exceções. Para tudo na vida não existe a tal unanimidade, sempre existirão os que defenderão uma posição contrária. Até aí, tudo bem. Ou Não?
Dito isso, direi livremente algumas opiniões sobre um dos motivos que enfraquecem a arte teatral, segundo a minha observação da prática. Tais reflexões surgem como uma possível revisão do comportamento espontâneo e profissional da classe teatral, perante a sua própria prática, numa tentativa de rever o nosso papel enquanto artistas e público de teatro.
Vejo constantemente alguns amigos, artistas de teatro, reclamarem da falta de público no teatro. Pudera, muitos dos mesmos que reclamam não vão ao teatro. Pelo menos a maioria dos que reclamam não vai. Ou melhor, vai às vezes. Mas esporadicamente, para quem é de teatro, não vale. De vez em quando só é permitido para o público comum. Para gente de teatro, não.
Este assunto também abre lugar para a discussão daquilo que é bom ou daquilo que não é. Mas, não é sobre isso que eu vou falar agora. Existe muita coisa bacana acontecendo na cena atual. É só apostar.
           Normal seria se aquilo que nós mais amassemos fosse aquilo que nós mais fizéssemos, ou seja, se escolhi o teatro para minha vida, seria natural eu gostar de ir frequentemente ao teatro e ver o trabalho dos outros artistas. Aí é que reside a questão. Eu gosto, mas mais alguém gosta? Não precisa responder, a gente se encontra, a gente vê as exceções.
Fecha.

Nenhum comentário: