Como disse Clarice Lispector: “Voltei. Fui existindo”.
Fiquei pensando no que poderia dizer a respeito da moda e o que realmente interessa a vocês leitores. No fundo da vontade, encontrei a motivação para fazê-lo.
Vou falar sobre comportamento.
Qual a maneira pela qual escolhemos representar o nosso papel de ator-social, ou seja, como nos apresentamos no grande espetáculo público que é a própria vida, cheia das suas relações sociais, de discursos que proferimos mesmo inconscientemente no decorrer do dia-a-dia? Espero também compreender melhor com tudo isso a maneira pela qual exerço o meu insignificante papel de apresentador de mim mesmo perante o mundo.
Acredito, sinceramente, que nosso principal veículo de comunicação é o nosso próprio corpo. Essa comunicação visual, que se dá pela imagem e presença do nosso corpo, fala antes e mais alto do que qualquer palavra ou som que proferimos. A presença do nosso corpo fala e a maneira pela qual ele se movimenta também. Dessa forma, o que estamos colocando sobre o nosso corpo? Como estamos vestindo nosso discurso por cores, modelos, tecidos, (des)combinações e escolhas que fazemos? Como?
Conheci um corpo que se movimentava muito e se cobria de cores e modelos extravagantes. Esse, sem dúvida, nunca me passou qualquer estado de insegurança e fragilidade. Ele se colocava de forma autoritária aos meus olhos.
Educação também está inteiramente relacionada à moda. Ser mal educado é estar totalmente fora de moda. Esses são muitos e estão por toda parte. Se for um deles, tranque-se em casa, não saia nem na calçada. Ninguém é obrigado.
Se quiserem saber mesmo a minha opinião sobre moda, posso acrescentar que frescura, por exemplo, também está super fora de moda. Gritinhos, frescurinhas, comportamentos de qualquer pessoa fresca e mimada, não há quem tolere mais na nossa sociedade. Ou melhor, talvez ainda exista alguns representantes da nossa espécie que se dão à paciência de agüentar e incentivar pessoas assim a proliferarem e cruzarem o nosso caminho. Sejamos práticos, quem achar bonito dar showzinhos e pitis por aí, não me cumprimentem quando se encontrarem comigo, não tenho paciência com vocês. No máximo, dou um conselho: comprem um livro, leiam; vale tudo, até Paulo Coelho. Porém se ocupem, façam algo de útil por vocês mesmos.
No mais, branco e preto estão em alta, mas sejam criativos, por favor, deixem que a personalidade de cada um seja realmente o comandante das vossas escolhas. Vale quebrar com uma peça de qualquer outra cor contrastante e aberta, vale quebrar o sofisticado com o rústico, quebrar inclusive a tendência e não usar. Só de propósito. Fazer greve de uniforme. Seja diferente, seja alguém que tenha algo realmente interessante a dizer para as outras pessoas. Seja alguém que faça a diferença, para melhor, na vida das pessoas que encontrar pelo caminho.
Esteja na moda. Sempre. Afinal de contas, leveza, gentileza, espontaneidade e originalidade sempre estiveram na moda. Seja feliz. Isso é estar na moda.
Fiquei pensando no que poderia dizer a respeito da moda e o que realmente interessa a vocês leitores. No fundo da vontade, encontrei a motivação para fazê-lo.
Vou falar sobre comportamento.
Qual a maneira pela qual escolhemos representar o nosso papel de ator-social, ou seja, como nos apresentamos no grande espetáculo público que é a própria vida, cheia das suas relações sociais, de discursos que proferimos mesmo inconscientemente no decorrer do dia-a-dia? Espero também compreender melhor com tudo isso a maneira pela qual exerço o meu insignificante papel de apresentador de mim mesmo perante o mundo.
Acredito, sinceramente, que nosso principal veículo de comunicação é o nosso próprio corpo. Essa comunicação visual, que se dá pela imagem e presença do nosso corpo, fala antes e mais alto do que qualquer palavra ou som que proferimos. A presença do nosso corpo fala e a maneira pela qual ele se movimenta também. Dessa forma, o que estamos colocando sobre o nosso corpo? Como estamos vestindo nosso discurso por cores, modelos, tecidos, (des)combinações e escolhas que fazemos? Como?
Conheci um corpo que se movimentava muito e se cobria de cores e modelos extravagantes. Esse, sem dúvida, nunca me passou qualquer estado de insegurança e fragilidade. Ele se colocava de forma autoritária aos meus olhos.
Educação também está inteiramente relacionada à moda. Ser mal educado é estar totalmente fora de moda. Esses são muitos e estão por toda parte. Se for um deles, tranque-se em casa, não saia nem na calçada. Ninguém é obrigado.
Se quiserem saber mesmo a minha opinião sobre moda, posso acrescentar que frescura, por exemplo, também está super fora de moda. Gritinhos, frescurinhas, comportamentos de qualquer pessoa fresca e mimada, não há quem tolere mais na nossa sociedade. Ou melhor, talvez ainda exista alguns representantes da nossa espécie que se dão à paciência de agüentar e incentivar pessoas assim a proliferarem e cruzarem o nosso caminho. Sejamos práticos, quem achar bonito dar showzinhos e pitis por aí, não me cumprimentem quando se encontrarem comigo, não tenho paciência com vocês. No máximo, dou um conselho: comprem um livro, leiam; vale tudo, até Paulo Coelho. Porém se ocupem, façam algo de útil por vocês mesmos.
No mais, branco e preto estão em alta, mas sejam criativos, por favor, deixem que a personalidade de cada um seja realmente o comandante das vossas escolhas. Vale quebrar com uma peça de qualquer outra cor contrastante e aberta, vale quebrar o sofisticado com o rústico, quebrar inclusive a tendência e não usar. Só de propósito. Fazer greve de uniforme. Seja diferente, seja alguém que tenha algo realmente interessante a dizer para as outras pessoas. Seja alguém que faça a diferença, para melhor, na vida das pessoas que encontrar pelo caminho.
Esteja na moda. Sempre. Afinal de contas, leveza, gentileza, espontaneidade e originalidade sempre estiveram na moda. Seja feliz. Isso é estar na moda.
Um comentário:
HEHEHE... É ISSO AÍ...
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