As apostas da vez são dos diretores Márcio Mattana e Paulo Biscaia, amigos queridos, que apesar do tempo corrido e das inúmeras ocupações com suas carreiras não deixaram de enviar suas indicações para os leitores de Figurino e Cena.
Fiquem antenados, ainda nesta semana postarei novas indicações, vamos para as apostas:
A programação da Mostra Oficial do FTC deste ano não me anima muito, na verdade. Embora tenha grande admiração por grupos como a Cia. dos Atores e encenadores como Cibele Forjaz, as propostas deste ano não me tocam de modo especial. O que me causa mais interesse é “Rock’N’Roll”, de Tom Stoppard. E é um interesse pelo texto, muito mais que pela encenação. De Stoppard, conheço o “Hamlet de 15 Minutos” e “Rosencrantz e Guildenstern Estão Mortos”, que li em 1992, em traduções datilografadas e não editadas em livro. Quem conhece este autor apenas pelos roteiros de cinema ‘não sabe da missa a metade’. É no teatro que ele alcança sua maior estatura. Assim, em 2009, vou ao FTC para ouvir o novo texto de Stoppard. É uma opção conservadora – ir ao teatro para ouvir o texto – mas é o que o coração manda fazer.
Quanto a propostas de encenação, prefiro ouvir os amigos e garimpar as novidades do FRINGE.
PAULO BISCAIA
Sempre que me perguntam por indicações para espetáculos no Festival de Curitiba, eu me sinto constrangido, pois até posso apontar trabalhos de grupos sérios e talentosos. O problema é que, salvo raríssimas exceções, eu não vi ainda o espetáculo, então não posso falar muito de nada. Para piorar a situação nestes casos de “dica”, é que existe ainda o gosto pessoal. O que eu gosto (e como todo mundo, eu tenho um gosto específico) pode não ser o que a pessoa que pede a dica gosta.
Tendo escrito este prefácio de escusas prévias, escrevo abaixo os nomes dos ingressos que comprei e o porquê.
“Sin Sangre”. O grupo do Chile parece ter um trabalho bacana de integração de mídias. Os atores contracenam com um filme o tempo todo. Ou seja, é um super trabalho de pesquisa pra mim.
“Rock’n’roll”. Pelo texto de Tom Stoppard.
“Memória afetiva…” . O trabalho do Ivan Sugahara está indicado ao Prêmio Shell. Conheci os Dezequilibrados na ocasião de sua formação. Eles fizeram um espetáculo granguignolesque na época, mas sei que mudaram bastante deste então. Esta montagem também traz integração de mídias e tem uma proposta ousada.
“A Inveja dos Anjos”. O trabalho da Cia Armazem dispensa apresentações e justificativas. Paulo de Moraes vem apresentando uma qualidade crescente a cada nova produção. Sou fã também do trabalho da Patrícia Selonk. Nunca vou esquecer quando eu a vi em “A Ratoeira É o Gato”
“Autopeças - Talvez”. O mesmo que escrevo acima, vale para a Cia dos Atores. A dedicação artística deles é exemplar. Tente ver também “Bate Man”, que está dentro do mesmo ciclo e traz a direção de Gerald Thomas.
“Play Chance”. No Fringe. Gosto muito do trabalho da minha talentosíssima ex-aluna Luci Ortega e não pude ver esta peça no ano passado quando era sua prova pública. De qualquer forma, é altamente recomendável pelo que conheço de suas montagens anteriores.
Pretendo ver mais algumas coisas, mas tem que ver como conseguirei equilibrar cronograma/verba.
A melhor dica que eu posso dar em todo o festival é : informe-se. O boca-a-boca que ocorre durante o evento é a melhor garantia que existe. Só tomara que você consiga ingresso.
Pra terminar, gostaria de convidar para dar um pulo no memorial e conhecer o stand do Movimento do Teatro de Grupo. Será lançado um jornal de atividades dos grupos envolvidos, haverá camisetas à venda, uma prévia das montagens que estão pode vir e um DVD com imagens de produções passadas dos grupos. Bom festival a todos.
Tendo escrito este prefácio de escusas prévias, escrevo abaixo os nomes dos ingressos que comprei e o porquê.
“Sin Sangre”. O grupo do Chile parece ter um trabalho bacana de integração de mídias. Os atores contracenam com um filme o tempo todo. Ou seja, é um super trabalho de pesquisa pra mim.
“Rock’n’roll”. Pelo texto de Tom Stoppard.
“Memória afetiva…” . O trabalho do Ivan Sugahara está indicado ao Prêmio Shell. Conheci os Dezequilibrados na ocasião de sua formação. Eles fizeram um espetáculo granguignolesque na época, mas sei que mudaram bastante deste então. Esta montagem também traz integração de mídias e tem uma proposta ousada.
“A Inveja dos Anjos”. O trabalho da Cia Armazem dispensa apresentações e justificativas. Paulo de Moraes vem apresentando uma qualidade crescente a cada nova produção. Sou fã também do trabalho da Patrícia Selonk. Nunca vou esquecer quando eu a vi em “A Ratoeira É o Gato”
“Autopeças - Talvez”. O mesmo que escrevo acima, vale para a Cia dos Atores. A dedicação artística deles é exemplar. Tente ver também “Bate Man”, que está dentro do mesmo ciclo e traz a direção de Gerald Thomas.
“Play Chance”. No Fringe. Gosto muito do trabalho da minha talentosíssima ex-aluna Luci Ortega e não pude ver esta peça no ano passado quando era sua prova pública. De qualquer forma, é altamente recomendável pelo que conheço de suas montagens anteriores.
Pretendo ver mais algumas coisas, mas tem que ver como conseguirei equilibrar cronograma/verba.
A melhor dica que eu posso dar em todo o festival é : informe-se. O boca-a-boca que ocorre durante o evento é a melhor garantia que existe. Só tomara que você consiga ingresso.
Pra terminar, gostaria de convidar para dar um pulo no memorial e conhecer o stand do Movimento do Teatro de Grupo. Será lançado um jornal de atividades dos grupos envolvidos, haverá camisetas à venda, uma prévia das montagens que estão pode vir e um DVD com imagens de produções passadas dos grupos. Bom festival a todos.
2 comentários:
Cada vez mais interessante o blog Paulo. Sucesso!
Obrigado Ricardo, fico feliz com seu comentário. Volte sempre!
Grande abraço.
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