Fotomaton tem direção cênica bem desenhada e alguns recursos visuais que dão acabamento à interpretação de Cristóvão de Oliveira. O ator representa o personagem título e mais algumas pessoas da sua família como a mãe, o pai, um tio Gay e uma prima que vive fora do país. No conjunto, é uma boa interpretação, porém os personagens femininos têm força maior quanto à interpretação. Atribuo esse critério de valor pelo fato de terem sido construídos como caricaturas. São cômicos e mesmo nas entrelinhas do texto eles instauram pausas dramáticas que ganham a platéia e contrastam com o tom sério e mais linear dos personagens masculinos.
A plasticidade é garantida pelo cenário bem executado que, somado á iluminação bem desenhada e também bem operada, dá ao espetáculo o movimento que rompe com qualquer possibilidade de monotonia.
A direção é assinada por Max Reinert, o cenário e os adereços por Alfredo Gomes, a iluminação por Bruno Girello, o figurino pelo próprio Cristóvão de Oliveira e a trilha sonora por Chico Nogueira que faz sempre boas escolhas e sempre acerta no tom.
O texto é do autor venezuelano Gustavo Ott e é inédito no Brasil. O monólogo apresenta um conflito familiar e caótico, sob o ponto de vista de um homem que morreu vítima da indiferença e insensibilidade de seus parentes.
Fotomaton foi um dos projetos contemplados pelo edital de ocupação do Teatro Novelas Curitibanas da Fundação Cultural de Curitiba neste ano de 2009 e é uma boa opção que pode ser vista até o dia 17 de maio. Maiores informações em http://www.fotomatoncuritiba.blogspot.com/
A plasticidade é garantida pelo cenário bem executado que, somado á iluminação bem desenhada e também bem operada, dá ao espetáculo o movimento que rompe com qualquer possibilidade de monotonia.
A direção é assinada por Max Reinert, o cenário e os adereços por Alfredo Gomes, a iluminação por Bruno Girello, o figurino pelo próprio Cristóvão de Oliveira e a trilha sonora por Chico Nogueira que faz sempre boas escolhas e sempre acerta no tom.
O texto é do autor venezuelano Gustavo Ott e é inédito no Brasil. O monólogo apresenta um conflito familiar e caótico, sob o ponto de vista de um homem que morreu vítima da indiferença e insensibilidade de seus parentes.
Fotomaton foi um dos projetos contemplados pelo edital de ocupação do Teatro Novelas Curitibanas da Fundação Cultural de Curitiba neste ano de 2009 e é uma boa opção que pode ser vista até o dia 17 de maio. Maiores informações em http://www.fotomatoncuritiba.blogspot.com/
2 comentários:
Oi, Paulo.
Só hoje conheci seu blog. Não deixarei mais de vir te visitar!
Vou colocar o link lá no vestindoacena. Aparece por lá se vez em quando e escreve alguma coisa, quando achar interessante. Vamos trocar figurinhas? Esta semana estamos organizando um evento da oistatbr na Mostra Latino Americana de Teatro de Grupo. Por que você não se junta a nós? Em outubro esteremos em Curitiba no Novelas Curitibanas. Vamos nos conhecer pessoalmente.
Abraço e um prazer,
Rosane Muniz
Rosane querida, o prazer é todo meu! Que bom que veio e espero mesmo que volte sempre, estou sempre no vestindoacena e com certeza escreverei lá também. Que notícia boa a da sua vinda para Curitiba, vamos nos conhecer com certeza.
Enfim, obrigado pelo carinho e pela visita.
Beijo grande.
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